sexta-feira, 21 de agosto de 2009

E A NOITE PASSOU TÃO DEPRESSA


Quanto começamos, achei que não alcançaríamos o sol

Mas as palavras foram saindo suaves como o próprio ar,

Me senti seguro como um náufrago iluminado por um farol

E o tempo, tão insensível que estava, teimou em passar.


E passou tão rapidamente, que o sono não chegou

As palavras não se acabavam e um outro dia já se anunciava.

Foram tantas informações, mas não esqueço o que se falou.

Sol e Lua foram testemunhas do que se iniciava.


Quem sabe me torne o mocinho

De um dos romances que lia,

Ou quem sabe me torne autor. Pra você, com carinho


Um dia, enquanto à mesa eu dormia,

Alguém me perguntou se eu estava pregando uma peça.

Que nada. Foi culpa da noite que passou tão depressa!


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