Não importa quem somos hoje, nunca podemos saber quem seremos amanhã. Não importa a mão que nos afague na bonança, ela bote ser a mesma que nos baterá nos maus momentos. Assim é a regra do antes e depois.
Lembram-se a história do famoso ator de cinema com uma vida promissora que viu-se preso a uma cadeira de rodas após uma queda do cavalo? Ou do modesto camelô que se tornou dono de uma das maiores emissoras do país? Ou ainda um exemplo mais recente: a do garoto afinado, vocalista de uma banda formada por cinco irmãos e que, ao entrar na carreira solo se transformou no maior astro pop do mundo? Sim, nessa caso houve um antes, um depois e algo além de um depois. Sua vida foi uma sucessão de mudanças.
Antes, aclamado pela crítica, passou a ser alvo de chacotas fosse pela mudança de cor de pele (cuja verdadeira razão ainda torna-se alvo de discussões), fosse pelas infinitas plásticas ou ainda por sua boa relação com as crianças. Agora, que se foi, tornou-se novamente o rei. A venda de seus Cds não era tão grande em anos. Suas músicas, antes esquecidas, voltaram a virar hits e tocar nas rádios.
Sim, a morte de Michael Jackson é um divisor de águas no mundo artístico, mas é, além de tudo uma ótima oportunidade para refletir: Quem é você hoje? Quem será você amanhã?... Quem será você após a sua morte?
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